segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um sonho - 2#



Depois do 1º Olá foi o descalabre total !

Vasco: Então Olii, que se faz?
(...)
A lembrança que guardo é da conversa ter durado até altas horas da madrugada. Sei que falamos de música, de família, de sexo, de relações, de sentimentos e amizades.
O Vasco era viciante, quando mais falava com ele, mais desejava falar, como se estivesse a descobrir os mistérios de um mundo que nunca pensei que me seduzisse, o desconhecido.
O Vasco era um pão ! Oh God! Era o tipo de rapaz que encantaria qualquer rapariga certinha com a sua doçura, não pela sua beleza , mas pelo seu charme e jeito natural. O cabelo preto, olhos verdes,  piercing no lábio e calças "ao fundo do cú" dava conta das rebeldes.
Como soube? Webcam..! Todos os dias o via, ele ligava e, simplesmente, o via a falar comigo. Se alguma vez me viu por webcam, foi apenas uma só, nunca achei piada a ver-me no ecrã, no entanto, gostava de o ver, por breves instantes mas gostava. Ele viciava-me.
Conheci-o num dia. No dia seguinte, todos os pretextos serviam para dar uma escapadela até ao computador, comparo a vontade da altura com o vício do tabaco de hoje, voava até ao pc mais perto à sua procura!
Nesse mesmo dia, voltamos a falar, à noite, e vi a noite fazer-se dia ao lado do meu computador, como se fosse a minha almofada e eu estivesse a dormir uma maravilhosa noite de sono.
Terminou quando, de súbito, escutei a minha mãe no andar de baixo a acordar e a preparar-se para a crueldade do seu dia. Parei, olhei-me e sorri. Disse-o entre sorrisos : "Vou dormir.. "

 À noite, quando chegava a casa, lá estava ele, sempre, mas na altura, ainda não lhe sabia o horário.

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