domingo, 24 de julho de 2011

Bom, apresento-vos uma coisa muito parecida ao que tenho em casa!

Pois bem, a minha coelhinha chama-se Maria Madalena e é mais ou menos o que aqui vos é apresentado. Pois bem, veio parar às minhas mãos bebezinha, algures em Fevereiro e neste momento encontra-se um abuso de coelho!
Bom, aqui no Alentejo a minha vivenda permite-me ter alguns animais de estimação, por isso a Maria Madalena já não é a primeira coelhinha da família, contudo é uma coelha rainha e muito mimada!
A minha Madi, para além da fomeca constante, adora , desculpem o termo, "cagar" onde muito bem lhe apetece e decide fazer isso exactamente numa das nossas varandas, num cantinho mesmo ao pé de uma flor de cada vez que tem liberdade para passear pelo quintal! Nãooo gosto! Todos os dias o quintal tem de ser limpo por causa da menina Madi! Oh raio da bicha! Dicas? Conselhos? Não?
Era uma vez uma gaja que se lembrava de um gajo todos os dias e todos os dias lhe custava horrores se ele não falasse com ela, todos os dias ela se lembrava das idas ao cinema com ele, dos passeios nocturnos, de andar com ele no carrinho pequenino e fofinho dele, todos os dias ela se lembrava do toque dele, da maneira doce e terna como ele falava com ela, alguns dias até da ida ao casino com ele ela se lembrava. Era também quase que inevitável lembrar-se de uma noite em que quase o beijou. Era impossível esquecer todas as coisas que ele lhe dizia, a falta que ele lhe fazia era doentia. 
Um dia ela achou que estava a partir para obsessão. 
Outro dia ela chorava. 
No outro também. 
Todos os dias ela chorava.
Todos lhe diziam que aquele não podia ser o seu príncipe, mas quem sabe ? 
Pediram-lhe que o esquecesse. Que falasse com ele. Disseram-lhe que nunca mais falasse com ele.
Até ao dia em que ela veio embora de Lisboa, voltou ao seu Alentejo de férias e quer esquecê-lo. Porque acima de tudo e de todos ela ainda se respeita a si própria e tem noção que ele não teve um pingo de respeito por ela. 

Obrigada por tudo o que passámos A., obrigado por todos os momentos, obrigado por teres feito de mim a pessoa feliz que era quando estávamos juntos. Desculpa se algum dia te magoei, nunca te menti e continuo a gostar de ti. És algo que adoro à distância. Que precisei de ver e sentir , mas acredito que já não preciso mais. Não consigo parar de pensar que só servi como um apoio para superares aquela morte. Não consigo parar de te culpar por teres deixado que algo especial se perdesse assim. Não consigo acreditar que tudo o que vivemos foi apagado e que não sentes nem um pouco de saudades. Eu tenho saudades tuas. Mas não vou ter. Nem um pouco mais. Só quero que saibas que vou-te esquecer. É tudo. Para sempre, adeus A. 

Ouve-se e sabe tão bem..

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Eu admito, após alguns anos de vida, após pensar que com jeito era capaz.. com tempo.. com experiência de amizade com o sexo masculino, finalmente ia percebê-los.. mas discordo! Admito, com todas as minhas forças , com toda a minha sinceridade, EU NÃO PERCEBO OS HOMENS, E SABEM QUE MAIS? NÃO QUERO PERCEBER !

Posso dizer que amo? Alguém quer oferecer-me?

Acho que nunca cheguei a finalizar muitas histórias que aqui comecei e quero termina-las e encerra-las de uma vez.
Relativamente ao Branco, foi e será sempre uma parte importante da minha vida, porque foi e será o melhor amigo que alguma vez tive. Deixa-me revoltada a maneira como nos perdemos de vista e de coração. Deixa-me triste que tudo tenha sido única e simplesmente por se ter apaixonado. Mas enfim, no fundo eu sei que ele se lembra de mim, assim como me lembro dele. Que continua a visitar o meu facebook, assim como visito o dele. E desde que deixei o meu querido Alentejo, já passei a encontrá-lo por Lisboa, nunca se sabe se um dia a vida não deixará que voltemos a ser amigos.

Outra história que quero encerrar, é o Miguel. Se há coisa que me orgulho de dizer é que as pessoas com quem estive, todas me deixaram uma marca, no fim, acho que o balanço é positivo. Nada acontece por acaso e cada vez mais tenho a certeza disso. O Miguel é o exemplo vivo disso.
O Miguel e eu conhecíamos-nos de infância.. foi bonito o que sentimos porque ambos sonhávamos em ter alguma coisa um dia.. No entanto, nem sempre os sonhos de criança são os melhores, ou são realizáveis, pelo menos no que toca a sonhar demasiado alto. Connosco foi assim. Percebemos isso um dia, em dias diferentes, mas percebemos. Acho que pela primeira vez fui eu que percebi isso mais cedo.
Infelizmente não ficamos amigos.. acho que o Miguel nunca conseguiria ser meu amigo.. Era demasiado possessivo e não conseguia não ver em mim a namorada dele.
Por fim, o Miguel começou a namorar. E fim.

Branco e Miguel viveram felizes para sempre, porém, longe, bem longe de mim !
às vezes não tenho coragem de escrever. às vezes falta a inspiração. por vezes também é a falta de tempo. vou apostar mais nisto, talvez seja uma boa terapia !