sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Era Inverno, estava um frio gelido e matador no meu quarto, quase tão frio como a brisa que abrasava o meu coração. à tão pouco tempo que me tinha tornado, pela sociedade, uma jovem adulta. Passavam apenas 3 dias desde que tinha atingido a maturidade e se não fora isso, não te teria conhecido ou talvez tivesse porque ninguém sabe até que ponto estavamos destinados. Aproveite as felicitações de ti, para mim um desconhecido que queria conhecer bem quando vi o teu rosto por fotografias daquela que é a rede social que casa ou une muitos casais.
Não me lembro do que pensei quando vi essas fotografias, sei que hoje sei o que sinto e penso quando as vejo, e nunca esquecerei , mas isso agora não interessa nada..
Perguntei-te quem eras e se te conhecia, bem como pedi desculpa pela pergunta, bem mais que planeado, mas achei o gesto anormal vindo de um estranho. Rapidamente me respondeste, e fizeste por falar, contaste que eras da faculdade, do meu curso, e apenas um ano avançado em relação a mim. Na mesma conversa me ofereceste apontamentos e ajuda. Ofereci-te o e-mail, o passaporte para a minha felicidade começava entºao nesse gesto.
Era instantanea a vontade de falar contigo apartir daquele dia. Na faculdade não conseguia aproximar-mede ti, impensavel seria falar contigo, tinha vergonha, e acho que desde do inicio despertaste tanto em mim, que parecia uma criança "acabada de crescer", que estava a viver o seu primeiro amor dito à primeira vista.
O primeiro olá foi aterrador! Não fazia ideia que eras assim, embora hoje o teu rosto para mim o denuncie. O teu rosto é calmo, branco e com um toque breve de homem com a barba, pouco, que teimas em às vezes deixar crescer ao de leve. É terno, doce, leve e meigo, rasgado por esses olhos simples e de um castanho avassalador do quanto carinho me pedem. O cabelo, quase sempre curto evidenciava ainda mais a tua idade de menino, a mesma que a minha por sinal.
O teu andar, um pouco inseguro e confuso, denunciam-te ainda mais mais!
Mas claramente isso só o tempo me contou, só o tempo me contou que tudo isso denunciava a tua timidez, os teus medos e mágoas..
O mesmo que nos juntou e nos separou!
Lembro-me onde foi, na entrada, junto do dito segurança e por uma chamada de atenção de uma socia tua de apelido. Eu disse "olá" e tu sem mais nem menos fugiste. Senti-me aterrorizada. Afinal quem eras tu? Quem és tu e o que me fizeste? Jurei nunca mais olhar para ti, muito menos falar contigo! Senti ali uma relação meramente virtual e não queria isso. Queria que fizesses parte da minha vida ou então que saisses dela sem sequer ter entrado.. o problema residia aí, já tinhas entrado nela.. e no pior sitio, no coração..
cheguei a casa e tinha um enorme pedido de desculpas, bem como uma justificação da tua personalidade que ali, no quentinho do momento e das minhas 4 paredes, me pareceram uma enorme desculpa. Desculpei que mais poderia eu fazer? Afinal era apenas o teu primeiro erro comigo, no meio de tantos mais que vieram mais tarde misturados com outros tantos meus!
A magia começou aqui..

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